domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
*A Chegada de um irmãozinho
Sempre tive curiosidade de saber como seria minhas reações se tivesse outro filho e não ser mais “marinheira de primeira viagem”. Uma das maiores dúvidas era se eu amaria o próximo filho como amo o primeiro, se o amor que tenho seria dividido, um pouco para cada um ou se o amor aumentaria, como se o “coração crescesse”.
Em um curto período de tempo, tive a oportunidade de descobrir meu sentimento e minha reação diante de outro bebê, engravidei do segundo filho, quando Josué tinha apenas seis meses.
Com isso, eu e meu marido tomamos algumas decisões em relação ao Josué, porque não queriamos gerar ciúmes entre os irmãos e sim ensiná-lo a amar e ser amigo de seu irmão.
Na bíblia podemos relatar várias histórias entre irmãos, brigas, como de Jacó e Esaú (Gn. Cap. 25-36 e 50), ciúmes, traição dos irmãos de José (Gn. Cap. 37), a morte de Abel pelo seu irmão Caim (Gn 4:8).
Essas e outras histórias podem servir como um alerta para ensinarmos nossos filhos a amar o próximo como a si mesmo, que começa na relação familiar, ou seja, dentro de casa, entre marido, mulher, pais, filhos e irmãos. Deus nos ensina a viver bem, amando, suportando, nos submetendo, não julgando, nem falando mal e entre outras atitudes boas que devemos ter para com nossos irmãos.
Nós pais, precisamos ensinar os nossos filhos o amor de Deus e plantar em seus corações puros e limpos os princípios do Senhor, afim de colher bons frutos futuramente.
O relacionamento entre os irmãos começa ainda no ventre materno, precisamos explicar para a criança que um irmãozinho está por vir. É algo simples, porém, exige dedicação dos pais em dialogar com a criança afim de gerar entre eles um elo de amor e carinho.
Vamos fazer uma parábola entre a relação dos irmãos e uma semente.
A semente tem que ser plantada e no seu tempo dará seu fruto, essa semente precisa do seu devido cuidado para que não morra, mas, cresça e frutifique. Essa plantinha é muito especial, delicada e precisa de muita atenção.
Necessita de terra boa e que seja bem arada.
Com nossos filhos, o ato de arar a terra é através do diálogo, explicando para a criança sobre a chegada de seu irmazinho(a). É necessário desenvolver na criança a importancia de ter um irmão, pois será seu amigo, brincará com ele e dividirá os seus brinquedos. Será muito legal!
O próximo passo é cuidar dessa sementinha que foi plantada, aguando todos os dias, ou seja, sempre lembrar a criança, da chegada do irmãozinho que está na barriga da mamãe e que esse bebê ouve e sente tudo o que acontece do aldo de fora. Após esse momento, é importante que a família passe um tempo com a criança acariciando e brincando com o bebê que está na barriga da mamãe.
Esta planta vai começar a crescer e aparecer, assim como a barriga da mamãe, privando-a de fazer alguns movimentos que fazia anteriormente.
Nessa fase é importante prestar muita atenção, pois, as brincadeiras de pular, dançar, sentar no chão, que a mamãe fazia antes e agora deixou de fazer, pode gerar na criança um sentimento negativo, um sentimento de competição e rivalidade com o irmãozinho que está para chegar. Devido a essas mudanças no corpo da mãe, é preciso adaptar essas brincadeiras para outras que mãe tenha condições de realizar, satisfazendo assim a vontade da criança.
Todos esses pontos acima devem ser diálogado com a criança, mesmo que “aparentemente” não entenda direito.
Nunca deixe de conversar e explicar tudo o que se passa, pois assim, a criança vai começar a entender o princípio de dividir suas coisas e que tudo tem o seu devido tempo.
Os meses vão se passando e logo a planta dará seu fruto, portanto os dias que precedem o nascimento do bebê, precisam ser expostos para a criança que aguarda a chegada do irmãozinho, é importante demonstrar felicidade para a criança com a chegada do irmãozinho.
A criança precisa ser avisada que a mamãe vai sair, mas voltará depois de alguns dias com seu irmãozinho e que o papai cuidará dele e da casa. Neste momento a mãe precisa passar confiança e segurança para a criança, mesmo com sua ausência.
Ao voltar para a casa, com o bebêzinho, é preciso ficar atenta, pois o recém-nascido exige muito tempo da mãe, fazendo com que toda a atenção se torne para ele.
Sempre inclua a criança pedindo para ajudar a mamãe cuidar de seu irmãozinho, como por exemplo, jogar a fralda do recém-nascido no lixo, dar banho, entre outras atividades. Sendo assim a criança não se sente excluída, mas, importante para a mãe e o irmão.
O encontro dos irmãos é inesquecível para os pais. Apartir desse momento o trabalho que começamos com as crianças, terá que ter uma continuidade para que esse fruto que plantamos (o amor) gere mais frutos, entre os irmãos.
Em I Corintios 13. 1 á 13 podemos ver aquilo que supera tudo! O amor!
A base do relacionamento entre os irmãos precisa ser o amor!
O carinho e a dedicação dos pais devem ser dada na mesma medida aos filhos para que não venha nascer em seus corações raízes de ciúmes, competição e inveja entre eles.
sábado, 21 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
*Diálogo, Oração e Consagração desde o ventre!
por Júlia T. Matos
Um dos momentos mais preciosos da vida de uma mulher é saber que vai dar a luz. Deus é perfeito e muito criativo, pois, é extraordinário, inexplicável a sensação de gerar uma vida dentro de nós mulheres.
Apartir deste inesquecível momento temos a responsabilidade de nos cuidar, pois, automaticamente estaremos cuidando de um filho que Deus está nos confiando.
Na gestação, existem muitos cuidados que devemos tomar, devido uma ligação direta com nosso filho, que esta dentro do nosso ventre. Todos os nossos setimentos, vontades, todas circunstâncias que estamos enfrentando é consequentemente transmitidas para o bebê.
Sabemos que o bebê dentro do ventre, reage a algumas situações momentâneas que a mãe está passando, devido a esta transferência de sentimentos e emoções, queremos abordar alguns fatores importantes para o desenvolvimento do feto, que só depende de nós, mães!
Lucas 1:41 diz:
“Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança
lhe estremeceu no ventre; então,
Isabel ficou possuída do Espírito Santo.”
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O diálogo quando o bebê está no ventre é muito importante, parece ser uma “perca de tempo” ficar conversando com a criança, mas, não é bem assim.
Segundo o site www.revistacrescer.globo.com, uma pesquisa conduzida pela médica irlandesa Barbara Kisilevsky mostrou que, mesmo antes do nascimento, o bebê é capaz de reconhecer a voz da mãe. Durante o experimento, 30 fetos em estágio final de gestação ouviram uma gravação de dois minutos de sua mãe declamando poesias e o coraçãozinho deles disparou. No grupo submetido a uma gravação com a voz de uma mulher estranha, houve redução do ritmo cardíaco.
A interação que os pais devem ter com seus filhos, começa desde o ventre materno, ou seja, a conversa, o carinho na barriga, os beijos, precisam ser uma prática no dia a dia dos pais.
Dentro do útero, o bebê reconhece certos sinais que transmitidos sensorialmente pela sua mãe, se tornam inconfundíveis. A voz, o seu balanço ao andar, os seus ritmos biológicos, marcam no pequenino a impressão da sua mamãe. Este íntimo laço entre a mãe e o bebê reatar-se-á depois do parto através do contato físico, ou seja, a amamentação, as carícias, os cuidados diários, o olhar e a voz.
A importância do diálogo não é somente para que o bebê tenha o reconhecimento da mãe, nem somente para gerar estímulos no bebê, mas também, é para desde o ventre gerar intimidade entre pais e filhos.
Infelizmente nos dias de hoje pessoas passam a maioria do seu tempo correndo atráz de seus próprios interesses, deixando de lado algo que Deus ama, a família. Precisamos parar e dedicar nosso tempo aos nossos filhos, desde o ventre a fim de estruturar uma família unida e baseada nos princípios de Deus.
A oração desde o ventre também é de muito valor, pois, quando oramos estamos profetizando sobre o bebê uma vida de oração e diálogo com Deus diáriamente.
A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, tem total cuidado sobre nós (Mt 6:26,30 e 10:29,30). Esta oração deve então ser feita com toda a confiança (Fp 4.6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos mesmo antes de Lhe pedirmos (Mt 6.8,32).
Precisamos orar ao Pai sobre a vida do bebê que está por vir, sobre sua saúde, para que não tenha cólicas, sobre o dia de seu nascimento, que ele possa sentir segurança e principalmente, pedir sobre a vida do bebê o caráter de Jesus, que são os frutos do Espírito.
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Gálatas 5:22:
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo,
paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fé, mansidão, temperança.
Somos autoridade sobre a vida de nossos filhos, nossa palavra têm poder para abençoar ou amaldiçoar, precisamos prestar muita atenção no que falamos deles e para eles, desde o ventre!
Para Deus, existe um ato dos pais para com seus filhos que tem um grande significado por toda a vida, a consagração ao Senhor, o separar ou dedicar a vida dos filhos para o uso de Deus (Êx 13.2).
Existem pessoas que consagram seus filhos a santos ou a outros deuses, colocando até mesmo o nome do santo que admira em seus filhos como homenagem.
Cremos que niguém nasce se não for da vontade de Deus, ou seja, todos que nasceram e irão nascer, Deus conhece desde o ventre.
Isaías 49:1 diz:
“Ouvi-me, terras do mar, e vós, povos
de longe, escutai! O SENHOR me chamou
desde o meu nascimento, desde o ventre
de minha mãe fez menção do meu nome.”
Quando entregamos nossas vidas a Deus, estamos nos redimindo para a perfeita vontade do Pai, onde automaticamente tudo que temos não é mais nosso, mas sim do Senhor, inclusive os filhos, por isso é de extrema importância a consagração de nossos filhos desde o ventre.
Ao consagrar nossos filhos ao Senhor em um ato de total entrega a Deus, damos total liberdade para que o Espirito Santo tome conta deles, além disso, profetizamos sobre nossos filhos que terão uma vida didicada e separada à Aquele que o formou.
Com essa atitude, não significa automaticamente, que seu filho será um missionário, um pastor ou apóstolo, mas sim, uma pessoa disposta a estabelecer o Reino e tudo o que fizer será segundo a vontade do Pai, direcionado pelo Espírito Santo.
Como na história de Sansão, que um anjo apareceu para sua mãe dando todas as instruções de como agir antes mesmo de seu filho nascer.
Juízes 13:5 diz:
“porque eis que tu conceberás e darás à luz um filho
sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto
o menino será nazireu consagrado a Deus desde
o ventre de sua mãe; e ele começará a livrar
a Israel do poder dos filisteus”.
Em nossa sociedade nos dias atuais, as pessoas sempre dizem, “Hoje em dia não dá para ter mais filho, pois está muito difícil de educar”, mas a educação que damos aos nossos filhos começa desde o ventre, com diálogo, oração e consagração.
Após isso, precisamos dar continuidade naquilo que começamos a fazer nos nove meses de gestação, assim futuramente, colheremos tudo aquilo que plantamos, atravéz de decisões e atitudes tomadas por nossos filhos.
Precisamos consagrar nosso ventre, pois, deles saírão profetas de Deus, boca do Senhor aqui na terra. Pessoas que prepararão o caminho do Senhor em nossos dias, como João Batista nos dias de Jesus.
Salmos 22:10 diz:
“A ti me entreguei desde o meu
nascimento; desde o ventre de
minha mãe, tu és meu Deus”.
Se desde o ventre materno, ministrarmos os nossos filhos, os mesmos nascerão com temor de Deus, e como o salmista dirão: “Desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus”.
domingo, 8 de março de 2009
*O caminho profético para o nascimento.
Deus deu à mulher o dom da vida, a ela foi dada a dádiva de gerar, e dar á luz.
Deus equipou a mulher de um órgão reprodutor completo que promove a vida desde a fecundação até o nascimento. A mulher foi projetada para realizar todo o processo. Assim, como a natureza feminina espontaneamente se encaminha de cuidar e nutrir o feto durante toda a gestação, da mesma forma essa natureza entende e promove o nascimento como um evento totalmente fisiológico.
Um dia refletindo sobre o processo do nascimento, observei nas fases do trabalho de parto uma certa analogia com a caminhada cristã, como se o trabalho de parto profetizasse o nascer em Cristo. O caminho estreito que o bebê precisa percorrer no útero antes de nascer, e de literalmente chegar a porta, profetiza o caminho que mais tarde ele também terá que trilhar pra a vida eterna. A palavra nos diz "porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida" (Mateus 7:14). Assim também é o momento do nascimento, onde o bebê necessita passar por um caminho apertado, antes de nascer.
Deus desenhou um caminho dentro da mulher, um caminho que o bebê deve percorrer até chegar à porta para a vida.
Deus sempre desenhou caminhos a serem percorridos na vida do homem, a fim de que cheguem ao verdadeiro caminho: Jesus e à vida eterna. O nascimento é a primeira lição, como se Deus mostrasse desde o ventre que há um caminho para ser trilhado.
Vamos entender cientificamente porque é vital para a saúde do bebê que ele percorra esse caminho no útero da mãe:
Dentro do útero, o corpo do bebê está dobrado e tenso. Cada contração materna é importante para que ele se desdobre e seja empurrado na direção correta. No trajeto, vai sendo modelado para passar por um canal que tem a forma de um cilindro. A mãe faz força e ajuda o filho. Ele, por sua vez, é ativo e executa uma série de movimentos: vira, fecha os braços, gira a cabeça para se adaptar à saída. E isso não é só. O bebê tem de sair do meio líquido, onde está adaptado, para outro aéreo e diverso. Por isso ele precisa de todo o período do trabalho de parto - nem mais, nem menos - para chegar ao mundo em boas condições. Como cada criança é única, cada trabalho de parto é diferente, podendo durar de 8 a 12 horas ou até mais, na primeira vez.
Nascer é um processo lento e, antes de tudo, determinado pela criança. Os cientistas acreditam que certas substâncias, denominadas mediadores bioquímicos, possivelmente fabricadas no pulmão do nenê, emitem uma mensagem para a mãe de que ele está maduro para nascer. Só que há um longo caminho a percorrer. Para que se tenha uma idéia, os pulmões do bebê, lá dentro do útero, se parecem com uma esponja amassada e molhada. "Durante o trajeto, eles são comprimidos mecanicamente para expelir o líquido amniótico. E mais: sabe-se que os mediadores bioquímicos, liberados durante o trabalho de parto, vão literalmente enxugando setores dos pulmões, preparando-os para se abrir, expandir e funcionar sozinhos", explica o pediatra Gabriel Ventura, do Hospital da Universidade de São Paulo. Entendeu agora por que o trabalho de parto é lento? E por que não é conveniente para o bebê nascer de forma abrupta? Ou seja ser arrancado do útero de uma hora para outra? (meunene.uol.com.br)
Cada fase do trabalho de parto foi pensada por Deus com precisão e propósito para que pudéssemos ao tempo certo, nascer saudáveis, à sua imagem e semelhança.
É lindo saber que o bebê precisa de todo o período do trabalho de parto para chegar ao mundo em boas condições. Comparando à caminhada cristã, é libertador saber que precisamos percorrer o apertado caminho e atravessar a porta que leva a vida eterna.
Há um motivo, uma razão de ser para tudo o que Deus faz.
O corpo feminino possui o caminho e a porta que Deus fez para o nascer, a mesma porta que Jesus , nosso irmão mais velho, usou para entrar no mundo.
Jesus sempre indicou o melhor caminho, deixou passos a serem seguidos, e fico feliz em perceber coisas profundas e ao mesmo tempo tão simples no plano de Deus para o nascimento, sem dúvida o parto profetiza algo pra além da vida, o nascimento profetiza a eternidade.
Que possamos aprender valiosas lições de Deus ao contemplar sua criação e seu plano original para nós.
Infelizmente muitos fatores tem feito com que a mulher moderna acredite ter perdido a capacidade de dar a luz pelos meios naturais, isto é, através do parto normal. A ideia de que parto normal é algo ultrapassado se tornou tão difundida e arraigada nos dias de hoje, que se tornou como que uma "cultura moderna" ter os filhos através de uma operação chamada cesariana.
Os fatores são inúmeros, influência familiar e de amigos, comodidade, controle sobre a data do nascimento, não querer ir contra o sistema contra a “maioria”, medo da reprovação, influência médica, encarar o parto normal como algo anormal, e principalmente medo da dor.
Então porque existe e para que serve a cesariana?
A cesárea é uma cirurgia de grande porte, onde corta-se 7 camadas da barriga. É uma tecnologia criada originalmente para ser usada somente quando houver risco de vida para o bebê ou para a mãe. A cesárea é uma operação criada para salvar vidas em risco. Acontece que muitas cesarianas realizadas em todo o mundo são desnecessárias.
A cesariana provoca sempre um trauma no organismo da mulher, maior que o causado por um parto normal. O abdômen foi cortado, a musculatura foi afastada de seu lugar e a cavidade abdominal invadida. Tudo isso provoca acúmulo de gases, dores, menor movimentação intestinal e uma recuperação pós-parto mais lenta. Outro risco da cesariana é interromper uma gravidez que ainda não chegou ao fim. O que é criticado pelo Conselho Federal de Medicina não é cesariana em si, mas a sua prática desnecessária. Esse tipo de cirurgia deve ser usado apenas para salvar vidas!
De acordo com a OMS, a taxa ideal de partos cesáreos deve ficar em torno de 7 a 10%, não ultrapassando 15%. Entretanto, nos últimos 37 anos testemunhamos uma "epidemia mundial" de cesarianas. Na Holanda, essa proporção é de 14%, nos Estados Unidos 26%, no México 34% e no Chile 40%. Isso ocorre em parte porque a cesariana passou a ser aceita culturalmente como um modo normal de dar à luz um bebê. As repercussões desse comportamento são bastante sérias e, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), as cesáreas acarretam quatro vezes mais risco de infecção pós-parto, três vezes mais risco de mortalidade e morbidade materna, aumento dos riscos de prematuridade e mortalidade neonatal, recuperação mais difícil da mãe, maior período de separação entre mãe/bebê com retardo do início da amamentação e elevação de gastos para o sistema de saúde.(Wikimedia Commons)
Nem uma folha cai sem que seja da vontade de Deus, e foi vontade do Pai inspirar os homens a criar essa operação cesariana para salvar vidas. A medicina é uma benção e Deus usa as mãos dos médicos. Apesar do nascimento ser algo natural e fisiológico, existe uma minoria de casos onde pode haver um risco de vida para mãe e bebê, e é aí que entra a intervenção médica na forma da cesariana.
Segue informações importantes sobre parto cesárea:
- Quando a placenta cobre o colo do útero, impedindo a saída do bebê, o que é chamado de placenta prévia. O diagnóstico só pode ser feito na 30a semana e a cirurgia é agendada antes de o trabalho de parto ter início, para não haver risco de sangramento.
- Em alguns casos raros de doenças cardíacas.
- Se o bebê está atravessado. Mas, antes, o médico pode tentar ajudá-lo a ficar na posição correta.
- Caso a mãe tenha aids e a carga viral for alta ou desconhecida.
- Quando foram feitas duas ou mais cesáreas anteriores.
- Caso a mulher apresente defeitos na bacia.
- Se a criança está frágil demais, ou seja, se há retardo do crescimento.
- No caso de o trabalho de parto parar de progredir. Mesmo assim, há recursos para estimular a continuidade, como um hormônio chamado ocitocina.
- Se há alteração na circulação do sangue entre mãe e bebê.
- Pressão alta na gravidez (acima de 13 por 9).
- Quando a cabeça do bebê é grande demais para a abertura da pelve da mãe, o que só é diagnosticado após todo o processo de dilatação se completar (10 centímetros). "Muitas mães com bebês até 4 quilos têm bacias que conseguem dar-lhes passagem", diz a obstetra Andrea Campos. "A desproporção acontece em menos de 5% dos casos."
- Em casos de prolapso de cordão, quando ele penetra no canal de parto antes do bebê.
- Se há sofrimento fetal agudo (o bebê tem redução drástica no fluxo de oxigênio
ou nos batimentos cardíacos). Acontece apenas em torno de 1% dos casos.
- Falta de dilatação. Pode ocorrer por um distúrbio raro no colo do útero, mas, na maioria das vezes, se não dilatou, é porque não chegou a hora.
- Se passou da 40a semana da gravidez.
- Quando a mulher tem mais de 35 anos e é seu primeiro filho ou é adolescente.
- Se a mulher teve uma cesárea anterior.
- Trabalho de parto demorado. As contrações podem durar dias, mas só com mais de 3 centímetros de dilatação caracteriza-se trabalho de parto. O que leva de 8 a 18 horas.
- Bacia estreita (em geral, a mulher já descobriu a alteração antes de engravidar).
-Bebê muito grande. Só são considerados grandes demais os bebês com mais de 4,5 quilos.
-A mulher tem verrugas genitais, mioma ou HPV (a não ser que obstruam a passagem do bebê). (www.e-familynet.com)
Eu sou Magridt Gollnick da Luz e esse é o Blog Mães no Reino.
A reprodução deste conteúdo é permitida, desde que sejam mencionados os devidos créditos a autoria e fonte.
quinta-feira, 5 de março de 2009
*A Importância de Nomes e seus Significados
Quando sonhamos em ter filhos logo pensamos, qual será seu nome? Muitas pessoas definem o nome de seus filhos quando jovem, ainda no período do namoro ou de se casar, a conversa sobre quantos filhos querem ter e seus nomes vem logo cedo.
As meninas quando pequena nas brincadeiras colocam nomes em suas bonecas, ursinhos de pelucia, etc, demonstrando assim desde cedo o instinto materno.
A importância e responsabilidade de colocar nome em nossos filhos é muito grande, pois será para toda a vida, todos conhecerão seus filhos e filhas por uma decisão sua.
Cremos que Deus tem um nome para cada um, por isso, antes de tomar alguma decisão, é importante consultar o PAI para saber qual a vontade d’Ele e o nome que Ele quer dar para seu filho.
Os nomes na Bíblia sempre representam o carácter de uma pessoa, a Bíblia diz em Gênesis 32:27-28:
“Perguntou-lhe, pois: Qual é o teu nome? E ele respondeu: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; porque tens lutado com os homens e tens prevalecido.”
Na bíblia podemos relatar várias histórias onde Deus mudou o nome de pessoas, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17.5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6.32) e de Daniel para Beltessazar (Dn 1.7) e outros.
Além disso, devemos recordar que o nome não somente resumia a vida do homem, mas também, representava a sua personalidade.
Os nomes que damos aos nossos filhos são de muito valor e significado.
Assim como colocamos nossa vida nas mãos de Deus e queremos saber qual a vontade dele para nós, também precisamos saber qual é o nome que Ele quer dar para nossos filhos, deixar nossa vontade de lado para que prevaleça a d’Ele.
Isso não significa que tenhamos que colocar nomes bíblicos ou de pastores ou profetas famosos, mas, simplismente obedecer e saber qual vontade do Senhor para nós naquele momento.
Quando escolhemos nomes para nossos filhos, estamos profetizando sobre eles e sobre a vida deles.
Podemos ver na bíblia, algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de Isaque (significa risos) (Gn 21.3,6) e de Moisés (tirado das águas) (Êx 2.10).
Minhas experiências:
Minhas experiências com os nomes dos meus filhos foram interessantes, tive dois filhos cada um com uma experiência diferente.
Meu primeiro filho se chama Josué. Nunca imaginei colocar esse nome em um filho meu.
Quando engravidei, antes de saber qual era o sexo do bebê, sentia que seria um menino, nessa época estava lendo um livro da bíblia chamado Josué, onde há algumas informações sobre esse homem escolhido por Deus como sucessor de Moisés, ele foi um brilhante lider militar e tinha forte influência espiritual sobre o povo. Quando o Senhor falava ele ouvia e obedecia, isso serviu como exemplo para Israel.
Tudo isso começou a chamar muito minha atenção e o nome parecia que ressaltava na bíblia pra mim. Queria muito profetizar sobre a vida do meu filho atravéz de seu nome. Falei para o Ney que estava lendo o livro de Josué, mostrei alguns versículos que falavam sobre a vida desse homem e sentia que esse era o nome para nosso filho. Perguntei à ele o que achava e ele concordou imediatamente.
A partir daquele momento, começamos a chamá-lo pelo nome. Eu e o Ney naquele momento nos sentimos aprovados por Deus em colocar esse nome em nosso filho.
Já o meu segundo filho, chama-se Emanuel, como no primeiro, também nunca imaginei ter um filho com esse nome. Assim que fiquei sabendo que estava grávida , as pessoas diziam: - Agora é o calebe? pois pela lógica, seria Josué e Calebe, mas, não foi bem assim, pois antes de engravidar do Emanuel, o Ney sonhou que nós tinhamos um outro filho, ele olhava para o rostinho do bebê, que não era o Josué e dizia: - Emanuel, Emanuel.
Ficamos pensando, será que é esse o nome? Pois não sabemos nem o sexo do bebê ainda. Meses depois fizemos o ultrasom, e ficamos sabendo que era um meninão.
No começo tentamos encontrar algum outro nome, procuramos em vários sites e livros, mas não conseguiamos chamá-lo por outro nome, parecia que Deus não estava nos aprovando, com isso, logo entendemos por causa do sonho do Ney antes da gravidez, que o Pai queria mesmo Emanuel, cujo o significado é Deus conosco.
Hoje eu amo esses nomes, toda vez que falo para alguém, creio que estou profetizando a vida de Josué sobre a pessoa, e Deus está ali conosco, quando pronuncio Emanuel.
Bom, essa foi minha experiência, deixei minhas vontades para cumprir a vontade de Deus, não somente em minha vida, mas também na vida dos meus filhos.
Com isso, podemos ver que um simples nome pode ter por trás um grande significado e um imenso valor por toda a vida!
Que Deus te abençoe.
Júlia
segunda-feira, 2 de março de 2009
Restaurando a Maternidade - Ministério Mãe!
O inimigo, o príncipe deste século, conseguiu deturpar a visão e o sentido real da maternidade. Com o passar dos tempos, "ele tem oferecido a maçã do sistema" à mulher, e ela tem aceitado. Com isso, a mulher se tornou competitiva, ativista, provedora e cabeça no lar, coisas que originalmente Deus destinou ao homem.
A mulher foi introduzida no mercado de trabalho, e em todas as esferas da sociedade. Tudo isso de tal modo que quando chega o momento de ser mãe, ela já está tão comprometida com todo o sistema que prefere abrir mão da sua função de criadora para continuar fazendo aquilo que originalmente Deus não pediu a ela.
"O reflexo desse relacionamento geral entre mães e filhos nos dias de hoje, demonstra exatamente a triste realidade de nossa sociedade, que há tempos está colhendo frutos de um lar totalmente desestruturado. Os pais já não oferecem um tempo de qualidade para os seus filhos, assim os filhos crescem e se tornam pais à imagem dos seus próprios pais. Este hábito familiar suicida tem gerado durante séculos uma cadeia que tem aprisionado gerações."
Os filhos tem carregado um sentimento de orfandade, e como defesa própria criam uma postura de independência, que mais cedo ou mais tarde acaba sendo refletida no relacionamento com Deus.
Essa é a estratégia do inimigo, acabar com o relacionamento entre pais e filhos, ao ponto de tornar inimaginável a ideia de um Deus-Pai de amor.
Mas como parar diante de uma sociedade capitalista, diante de saldos negativos, de contas para pagar?
É sem dúvida muito triste quando a mulher necessita assumir uma postura de deixar seus filhos para buscar o sustento do lar.
Mas por outro lado é igualmente triste quando ela se rende aos caprichos da sociedade e sai em busca de bens materiais e status.
Deus é o mesmo e seus valores não mudaram com a modernidade, a família continua no coração de Deus, o homem continua sendo o cabeça, o provedor oficial, e a mulher continua sendo a auxiliadora, a genitora, a dona do lar.
"A cada criança que nasce, nasce também uma mãe", já diz o ditado, mas também "a cada mãe que nasce, nasce também um ministério, uma função, uma missão".
O que é na realidade ministério, função, missão? Todas estas palavras significam trabalho! O trabalho que Deus te deu e onde Ele quer te usar. Podemos dizer por exemplo que você não precisa trabalhar em uma denominação cristã para considerar que exerce um ministério. Seu ministério(trabalho para Deus) pode ser cumprido todos os dias na sua empresa, em sua escola, onde você estiver, e não somente na igreja. Basta apenas fazer aquilo que Deus lhe pediu, usar o dom que Ele lhe deu, cumprir aquilo que no seu íntimo, você sabe que Deus quer que você faça.
E uma coisa que Deus espera que nós mulheres façamos, quando somos presenteadas por Ele com a gravidez, é que assumamos o ministério materno! Ministério materno é trabalhar para Deus sendo mãe, criando e ensinando os filhos para que se tornem crentes firmes no Reino de Deus.
Não é responsabilidade de creches, escolinhas e avós. Ao contrario do pensamento moderno, essa sempre foi e continua sendo uma responsabilidade dos pais!
Que a mulher tenha alegria e paz no Senhor ao dedicar um tempo exclusivo de sua vida para gestar, criar e ensinar os caminhos de Deus aos seus filhos. Que ela veja mais honra na maternidade do que na possibilidade de ganhar o “seu dinheiro”, ou de alcançar alguma posição de destaque na sociedade ou na igreja. Que ela se sinta completa e plena em exercer o seu papel, em entender e atender as prioridades de sua vida.
Passar um tempo sendo "apenas mãe", não será mais uma simples opção em nossa consciência, será algo fundamental para a preparação da geração que antecede a volta de Cristo.
Estamos contribuindo no Reino com a parte que cabe a nós nesta fase de nossas vidas, sendo mães e vivendo a maternidade como um ministério pela graça de Deus.
Deus nos abençoe e “não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rm12.2
Eu sou Magridt Gollnick da Luz e esse é o Blog Mães no Reino.
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