quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Protegendo o futuro dos filhos


Estamos na era da informação, e nesse contexto as novas gerações vem sendo bombardeadas de modismos e novas culturas. As novas maneiras de pensar e agir fundamentadas na rebeldia e aversão aos valores familiares e cristãos, muitas vezes surgem em meio às ruínas dos problemas sociais.
Não é de se espantar que os principais movimentos como cultura alternativa ou cultura marginal dos quais podemos destacar os hippies e punks, tiveram início logo depois da Revolução Industrial (evento que tirou as mães de dentro do lar em busca de trabalho remunerado e desde então desestabilizou a família e a sociedade), como uma resposta dessa geração de jovens que crescera em meio à nova realidade familiar.
Como mãe, me preocupo em ver as consequências disso no mundo atual devotado a criar e divulgar cada vez mais, pensamentos e costumes negativos que tendem a influenciar as crianças.
As drogas por exemplo, surgem como um "escape" à milhares de jovens que já viram sua esperança se esvair em meio aos problemas familiares. O mesmo acontece com a prostituição, e não me refiro só aquela considerada como forma de trabalho, me refiro a prostituição gratuita, aquela onde se entrega o corpo em busca de consolo, de afeto, de suprir carências. O mundo está carente, e por conta disso, a sociedade tem buscado todos os meios para suprir seu vazio interior.
Como mães e pais conscientes dos desafios de nosso tempo, estamos protegendo, ou pensando em proteger nossos filhos das influências negativas?
Temos que admitir que para nossos avós e antepassados a tarefa de de proteger os filhos era mais fácil que nos dias de hoje.
-Antigamente as mães ficavam em casa, cuidavam do lar, da alimentação, das roupas da família e da educação dos filhos. Com a chegada da Revolução Industrial no século XIX, ou seja com a criação das fábricas, as mulheres saíram do lar para trabalhar fora. O abandono do lar pelas mães que trabalhavam fora, causou sérias consequências para a vida das crianças. Consequências que estendem-se até os dias de hoje em nossa sociedade.
-Antigamente havia respeito nos lares, a disciplina era entendida e obedecida pelos filhos em apenas um olhar.
-Antigamente não haviam jogos eletrônicos viciantes e destrutivos. Programação de TV totalmente nociva à mente das crianças.
-Antigamente a alimentação era saudável, composta de hortaliças, frutas e verduras muitas vezes cultivadas nas próprias propriedades.
-Antigamente até as brincadeiras eram mais saudáveis, ao ar livre, faziam as crianças suar, e dar muitas risadas.
-Antigamente valorizava-se um vestuário descente. Homens e mulheres bem trajados, e as crianças cresciam com esse referencial.
-Sessenta anos atrás não havia o "ficar", o "rolinho" e nem o namoro no formato que vemos hoje. O contato físico no namoro virou "moda" em meados de 1950, antes disso, nossos pais e avós cortejavam, havia aquele "namoro de portão", assistido-autorizado e abençoado pelos pais. Beijo, amasso e muitas vezes até mesmo pegar na mão, só depois do casamento!
-Antigamente maconha, crack, ecstasy, e afins não estavam em todas as esquinas, sendo distribuídos e comercializados descaradamente até mesmo nos portões das escolas.
Vou parar a lista de comparações por aqui, pois já dá para ter uma ideia de que realmente o maior desafio ficou para nós mães e pais nesse tempo presente, e mais difícil ainda para os futuros.
Apesar de vivermos na era da informação, como mencionei no início do capítulo, a triste ironia é saber que a informação e a comunicação entre pais e filhos é o que mais tem faltado dentro dos lares.
Como proteger o futuro dos filhos?
"Afinal, como saberão se ninguém lhes falar?
Como ouvirão se não há quem pregue?

E, como pregar se ninguém quer ir? " (Romanos 10.14)
De que adianta ganharmos o mundo inteiro se perdermos nossa família, nossos filhos, nosso bem maior?
Antes de sair ganhando o mundo vamos garantir a salvação de nossos pequeninos, ou até mesmo os já crescidos. Ainda há tempo de concertar as coisas.
Uma conversa sincera, olho no olho, um afago confortante, um colinho, ainda são o melhor remédio para todos os males.
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". (Provérbios 22:6 )
Mais do que qualquer poupança bancária, ainda é o diálogo traçado desde os primeiros anos de vida que garante um futuro brilhante aos filhos.
Vamos parar um pouco nossos afazeres e dedicar um tempo para conversar com nossos filhos, ler histórias bíblicas, contar a eles o plano original de Deus para todas as coisas, orar juntos, dizer o quanto são especiais, e que logo descobrirão a maravilhosa missão que Deus planejou para eles aqui na terra.
A maravilhosa missão que Deus planejou para nossos filhos está em nossa mãos, cabe à nós decidir se assumiremos o papel de zelar, de sermos fiéis guardiões.
Pai e mãe, essa é a sua missão, proteja o futuro de seus filhos!
Deus abençoe e dê sabedoria a todos!


Eu sou Magridt Gollnick da Luz e esse é o Blog Mães no Reino.
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