sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

*Relato do parto de Josué e Emanuel T. Matos

por Julia T. Matos



O nascimento de Josué Teixeira de Matos.

Domingo 01/07/07, estava num evento feito pelo Ministério Casa de Davi, chamado “Espera pelo Espirito Santo”, com 38 semanas de gestação. Sabendo que a partir daquela data poderia nascer o Josué, muitas pessoas vieram e oraram por mim, pelo parto e pelo bebê, deram muitas palavras de ânimo e força.

Foi um tempo muito bom, pois estava muito sensível e com isso pude ouvir o PAI me acalmando e fortalecendo para esse grande e único momento!!!

Fiz meu acompanhamento de pré-natal pelo HC da UEL (Hospital das clinicas da Unversidade Estadual de Londrina), pois é um hospital que atende somente mulheres com alguma doença patologica ou gravidez de alto-risco.

Meu caso era de uma arrítimia que tive a três anos atraz e estava em tratamento quando engravidei, devido a isto, tive que tomar remédio durante a gravidez e os médicos sugeriram um parto normal com peridural para que no momento das contrações meus batimentos cardíacos não alterassem muito, causando assim uma arrítimia. Estava tudo sob controle.

No dia seguinte, segunda-feira, fui para o pré-natal, na boa, sossegada, pensando a chegada do Josué não seria tão já, pois eu não estava tendo contrações, nem perdendo líquido e nem sangramento, absolutamente nada, estava me sentido muito bem, achando que ele viria dali duas semanas.

Mas não foi bem assim. Na semana que passou fiz um ultra-som e o médico percebeu que o líquido aminiótico já estava ficando “envelhecido” e já era hora dele nascer, o médico disse: já está maduro, está na hora, não tem mais porque esperar.

Então o médico que me acompanhava pelo pré-natal, resolveu me internar, fez o exame do toque e não tinha dilatação. Ele não deixou nem eu ir para casa pegar as coisas, era de lá direto para o HU (Hospital Universitario), hospital onde tive o Josué.

Eu e o Ney ficamos doidos, trêmulos, atemorizados, não sabíamos o que fazer, afinal, logo logo teriamos um bebê!!!!!

Por volta das 11:00h, fomos para o HU de ambulância, logo ligamos para nossas familias e amigos.

Chegando ao hospital, depois de fazer a papelada da internação, subi para a ala da maternidade. Vieram as enfermeiras e me colocaram soro com um remédio para a indução do parto. Eu estava super bem e curiosa de como seria essa tal dor de contraçao, rs...

O Ney ficou o tempo todo comigo me dando a maior força.

Seis horas depois, comecei a sentir umas coliquinhas meio chatas e estava com 2cm de dilatação, as enfermeiras diziam que isso não era nada, precisava sentir mais dores e ter 10cm de dilatação para o bebe nascer.

O tempo foi passando e a dor aumentando, como se duas pessoas estivessem puxando uma de cada lado o meu quadril. O tempo inteiro eu fiquei deitada naquela maca, horas e horas.

A dor começou a ficar intensa por volta das 20h, porém a dilatação não aumentava muito, comecei a ficar nervosa, pois tinha dor e não havia dilatação e o Ney tentando me acalmar com palavras e gestos carinhosos, mas, na altura do campeonato, eu queria que ele sumisse da minha frente devido a dor.

Fiquei tão nervosa que meu coração entrou em jogo, ele começou a disparar e ficar arritimado. Nesta hora algumas pessoas começaram a me ligar para falar e orar comigo, foi muito bom, me senti amparada pela familia e amigos.

A dor continuava aumentando, o coraçao batendo um pouco arritimado” e a dilatação continuava a aumentar lentamente. Com isso os cardiologistas resolveram monitorar meu coração e deixar um desfibrilador ao meu lado caso acontecesse alguma coisa.

Com isso, fiquei mais nervosa ainda, eu não estava entendendo nada. Queria tomar a anestesia logo, mas, tinha que ter pelo menos 7cm de dilatação e a minha havia parado em 5cm.

Por volta das 23h em meio a dores e gritos, minha bolsa rompeu, nisso o Ney andando pra cima e para baixo, orando, não sabendo o que fazer para me tranquilizar.

Os médicos viram que eu já estava com 7cm de dilatação, aplicaram a anestesia para diminuir um pouco as dores das contraçoes e me tranquilizar.

Assim que tomei, diminuiu bastante as dores e fiquei mais calma.

Após uma hora, quando eu menos esperava, os médicos vieram novamente fazer o teste e finalmente eu já estava com 10 de dilatação, estava tudo sob controle.

O médico chamou o Ney e mostrou ate o cabelinho do Josué, pois em instantes nasceria.

Fui para a sala de parto já cansada, sem força. O Ney pegou a máquina para filmar o momento do parto e tirar fotos. Me posicionei na cama e fiz força mais umas duas vezes e o medico resolveu pegar o fórceps para me ajudar a puxar o Josué.

Quando senti a contração novamente fiz força e ele com o auxílio do fórceps tirou o Josué.

Foi muito lindo esse momento, apesar de estar cansada queria ver o meu bebezinho, saber se estava tudo bem com ele, principalmente ver a carinha dele e com quem se parecia. Logo a enfermeira me levou o Josué e pude vê-lo de pertinho.

Depois voltei para o quarto, onde eles me levaram e eu amamentei bem tranquila e feliz.


Josué nasceu as 1:20h do dia 03 de Julho de 2007, pesando 2.690kg e medindo 47cm, com apgar 6 e 9.

Eu e o Ney estávamos muito felizes com a Herança que Deus nos deu.


Eu Também sou muito grata ao PAI por nunca nos abandonar, por ter guardado a minha vida e a vida do Josué em todos os momentos.

Agradeço ao Ney, pela paciência comigo naquele momento de desespero e dor e tentar me acalmar com gestos e palavras!

Agradeço também aos meus familiares por ligarem e estarem até de madrugada querendo saber notícias do bebê. Aos amigos do ministério por intercederem em todos os momentos e trazerem palavras diretas do coraçao de Deus. E a Magridt por me encorajar a ter parto normal!!! Rsssssssss......

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O nascimento de Emanuel Teixeira de Matos.


Fevereiro de 2008, quando Josué estava apenas com 7 meses de vida, engravidei do meu segundo filho!!!!!!!!!!!!


Como já tinha tido um parto normal, estava esperando que o próximo filho seria mais fácil de nascer, isso gerava uma grande expectativa dentro de mim, pois queria que fosse mais rápido e menos doloroso.

Comecei novamente o pré-natal no HC, como na gestação anterior.

Nas consultas eram bem engraçado porque os médicos lembravam de mim e do Ney e diziam: - Vocês aqui de novo?

Passei toda minha gravidez tranquila, porem correrendo para cima e para baixo com o Josué, que era bem pesadinho, tinha mais ou menos 13 kg. Ele estava na fase de engatinhar e andar, eu ficava o tempo inteiro com aquele barrigão atrás dele, o tempo foi passando e eu fazia de tudo que alguém possa imaginar.

Quando estava com 35 semanas, fui ao banheiro fazer xixi e saiu uma gota de sangue, fiquei super preocupada, fomos ao HU (Hospital Huniversitario), me examinaram e disseram que não era nada preocupante, o colo do útero estava fechado o bebê estava bem. Realmente não sangrei mais e continuei minha rotina.

Quando estava com 36 semanas já comecei a sentir as contrações de Braxton, com intensidade leve e indolor. Na realidade trata-se do seu útero que está se exercitando para quando iniciar o trabalho de parto.


Como no filho anterior, quando estava com 37 semanas, em um domingo fui na “Espera do Espirito Santo” e recebi uma palavra onde Deus dizia que estava comigo e iria me ajudar. Logo relacionei com o parto, pois toda a gestação orei para que fosse normal sem indução e sem forceps.

Na segunda-feira já com 38 semanas, comecei a ficar atenta, pois poderia a nascer a qualquer momento, e as contrações começaram a aumentar, mas, eram insignificantes. No outro dia levantei e resolvi passar pano na casa e fazer uma leve faxina, fiz tudo devagar durante o dia todo.

Nesse mesmo dia a noite, eu, o Ney e o Josué fomos ao mercado, já era tarde, e o mercado estava quase fechando. Em um determinado momento quando estava andando no mercado tive que parar, pois, senti uma contração que não conseguia andar direito, mas logo passou e terminamos de fazer as compras.

Chegamos em casa e fomos deitar, eu estava bem cansada. Por volta das 3h da manhaã, não consegui mais dormir, comecei a virar de um lado para o outro sentindo umas coliquinhas, resolvi levantar e andar um pouco pela casa, senti que as contrações aumentaram, mas, fiquei na minha, pois, estava comparando com o parto do Josué que rompeu a bolsa e senti muita dor. Pensei que se fosse ao hospital me mandariam voltar porque era um alarme falso.

Passaram-se meia hora e resolvi marcar as contrações, durante uma hora estava de cinco em cinco minutos, nisso chamei o Ney, que estava dormindo e disse para ele que estava sentindo contrações de cinco em cinco minutos, mas ele não se preocupou muito pois minha aparência estava tranquila.

Quando era mais ou menos 4h, as contrações aumentaram e começaram de três em três minutos. Achei melhor ele ir buscar uma amiga nossa, Paulinha, para ficar com o Josué, pois não aguentava mais esperar e as dores estavam aumentando muito. Enquanto foi buscá-la eu fui trocar de roupa e coloquei um vestido, pois era mais fácil de colocar. Neste momento, a dor já era tanta que não conseguia nem levantar as pernas, nisso sentei na cama e ali fiquei até o Ney voltar, estava sentindo uma ardência como se fosse a cabecinha do bebê querendo sair.

Finalmente eles chegaram, levantei rápido com as pernas cruzadas e fui para o carro gritando de dor e desespero pois o bebê ia nascer ali mesmo se demorasse mais um pouco.

O Hospital facava uns 10km da minha casa, o Ney nunca dirigiu tão rápido dentro da cidade, esses 10km foram os mais demorardos da minha vida, eu gritava de dor e desespero, pedindo para ir logo pois estava sentindo a cabecinha dele, isso sem contar as curvas e buracos, me chacoalhando dentro do carro de um lado para o outro. Foi muito intenso aquele momento, parecia realmente um filme.

Em meio a tanto desespero, o Ney orava dentro do carro e eu me lembrava da palavra que Deus tinha me dado na “Espera pelo Espirito Santo: VAI EU TE AJUDO!".

Finalmente chegamos no HU, o Ney saiu do carro desesperado gritando: - Minha mulher está tendo um filho!

Eu não conseguia descruzar as pernas, a impressão que tinha era que o bebê iria cair se eu levantasse, mas, consegui sentar na cadeira de rodas e fui levada até uma maca. Quando deitei e relaxei, pude fazer mais força, as enfermeiras pediram para eu não forçar muito se não o bebê nasceria antes de chegar na sala de parto, mas, eu não conseguia me segurar.

Chegamos na sala de parto e os médicos não precisaram fazer nada para o bebê nascer, enquanto eles e o Ney ainda colocavam as roupas, luvas e máscara, fiz apenas mais uma força e ele escorregou, daí então ouvi o chorinho dele, foi muito emocionante como se fosse o primeiro filho.

O Ney dizia: - Ele nasceu, ele nasceu, como é lindo!!!

Eu não estava acreditando que havia sido tão rápido assim, eu estava pasma.

As enfermeiras falaram que era para eu ter vindo antes pois demorei muito e quando cheguei já estava coroando e no período expulsivo.

Emanuel Teixeira de Matos, nasceu 29 de outubro de 2008 as 5:20h, pesando 2.865Kg e medindo 48cm, com apgar 10 e 10.


Eu e Ney ficamos muito felizes. Gratos por mais uma herança que Deus nos confiou.


Meu coração não ficou nem um instante arritimado, foi tudo tranquilo e ótimo, só o PAI para nos proporcionar essa segurança. Realmente ele estava comigo me ajudando naquele momento tão especial da minha vida!!!


Obrigado PAIZINHO!!!!!









2 comentários:

  1. Olá , gostei muito de tudo que foi falado , dos depoimentos , das explicações sobre o que é , e o que não é mito , de como é passar por tudo com Jesus no centro de nossas vidas , enfim foi dez.
    Deus abençõe vcs,.
    bjus ju

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  2. Lindo este relato, uma benção de Deus!!

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