quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Unidas pela causa da Maternidade

Esse blog dentre outras coisas que envolvem maternidade, procura apoiar mães e futuras mães que atendendo ao chamado de sua natureza tomaram a decisão de ser mães integralmente por um determinado período de suas vidas.
Essa é uma decisão que precisa SIM ser apoiada nos tempos de hoje, pois sabemos a luta que há em torno desse objetivo. Cobrança por parte da sociedade, que com o passar dos tempos teve os princípios alterados, obrigando a mulher a sair do seu lar em busca de sustento,e até mesmo do status social.
A mentalidade feminina embarcou nessa ideia, e hoje nossas crianças são criadas por todos menos por seus próprios pais. Psicólogos do mundo todo apontam essa realidade como a causa dos males da sociedade, e sabemos que é verdade.
A família por mais alvejada que esteja ainda é a instituição tronco, a base de tudo. É na família que estão todas as raízes de sustentação de uma sociedade. Se a entidade familiar estiver falida, todo o resto ruirá.
Não vamos nos render ao modismo, à cobiça, às cobranças, ao financeiro, mas vamos sim tomar uma atitude em fé, que com toda a certeza será honrada por Deus!

Mas o motivo desse post é que visitando o blog da querida amiga Elza Carrara do Casa,Cantinho e Coisinhas , minha coléga no Atraiu meu olhar,me chamou muito a atenção o tema do post do dia. Em meio a assuntos de decoração, Elza compartilhou um pouco de sua experiência como mãe do Arthur em tempo integral, e todos os frutos que ela tem colhido com sua opção.
É um post emocionante que fiz questão de compartilhar com as leitoras do Mães no Reino.
Vale como um incentivo em nossa causa e jornada.
Conheçam um pouco da mamãe Elza, assim como nós uma Mãe no Reino!


Desabafo de Mãe Coruja...

Vou me "exibir" um pouquinho como mãe, pode?


Quem é mãe sabe o quanto é difícil educar uma criança. Eles não vem com manual, pelo contrário, eles vem com muita vontade própria e um desejo incontrolável de testar nossos limites. E também não se "criam' sozinhos, é preciso direcionar para o que é certo e errado SEMPRE!!!
Quando descobri que estava grávida, eu larguei tudo e me dediquei em ser uma mãe presente, carinhosa, porém disciplinadora, afinal, ninguém agüenta criança mimada e sem limite!
Eu queria ser o tipo de mãe que dá todos os banhos, troca todas as fraldas, canta pra dormir e cozinha as comidinhas que ele mais gosta. E puxa, como eu fui... e ainda sou!

Depois de semanas de febre, antibióticos, perda de apetite e corre-corre para hospital, Arthur voltou para escolinha nesta Segunda-feira (ele fica somente 1/2 período). Os avós ficaram apreensivos e torceram o nariz, mas como pais, meu marido e eu temos que tomar decisões, e será assim para toda vida. Avós sempre acham que sabem melhor que nós, e eu respeito isso, pois eles tem a vantagem da experiência, mas na hora de educar, sigo meus instinstos de mãe e meu coração.
Ele já está recuperado da pneumonia e estava passando os dias ociosamente, vendo tv. O que não é bom pra ele e pra criança nenhuma! Ele estava sentindo tanta falta desse convívio, que quando chegou lá, nem pra trás olhou, me disse "Tchau, mamãe" e foi correndo para encontrar os amiguinhos.

Ontem, na hora do almoço, fiquei super feliz quando preparei refogadinho de milho para o almoço e ele comeu tudinho junto com o feijão. Meninas, tem prazer melhor para uma mãe do que ver o filhote comer?
Deve ter, mas no momento esse é meu melhor prazer: ver meu filhote se recuperar! Pois ele ficou tão magrinho...

Outra coisa que me deu um orgulho danado, foi a retirada da fralda! Ele se adaptou tão bem, fez xixi na cama apenas na 1° semana e depois nunca mais. É um mocinho com certeza...
Existem outros fatores no desenvolvimento dele que me dão muito orgulho, como o fato dele comer sem problemas legumes e frutas (beterraba e maça ele consome aos montes), ele não bebe refrigerante e sim suco natural e a sobremesa preferida dele é gelatina!
Ele também deixou de chupar chupeta por vontade própria, assim como a mamadeira que ele largou antes dos 2 anos.
Nós fazemos as refeições na mesa, esse era um hábito que eu quis aqui pra casa e funcionou. Ele mesmo desliga a tv na hora de comer.

Arthur também é sociável e carinhoso, ele cumprimenta todo mundo na rua, aonde quer que vá, seja sorrindo, dizendo "oi" ou "jóia" (ele adora fazer jóia) e agora já diz obrigado quando recebe alguma coisa. Quando paramos no semáforo, ele faz "tchauzinho" para o carro ao lado. Hilário. E sempre que vai na casa dos avós, a primeira coisa que ele faz ao chegar, é dar um abraço em todo mundo.

E sabe o que me dá mais orgulho? Quando ele começou na escolinha, a professora veio me dizer que ele era a única criança que comia sozinha. Todas as outras chegaram na escola, ainda recebendo comida na boca e a adaptação para elas foi mais difícil.
E no hospital, quando ele ficou internado, ele era a única criança do quarto, que não recebia a mamadeira que vinha da cozinha. O dele vinha no copinho.

Gente, tudo isso para dizer que, como mãe, temos muitas inseguranças, será que estou fazendo certo? será que assim é melhor? será que sou boa mãe?
Mas quando vejo esses resultados, não tem como negar o que fiz certo, mesmo que muitas vezes ninguém reconheça. Quando a gente erra, recebe críticas, mas quando faz certo, ás pessoas acham natural, não reconhecem nosso trabalho e esforço como mãe, o que é bem frustrante.

Não sou mãe perfeita e nem pretendo ser, sei que isso não existe, afinal a gente só aprende errando. Mas quando o saldo é de mais acertos do que erros, fico feliz, pois tenho uma agradável sensação de trabalho bem feito, de dever cumprido. Tenho dias de estresse, sem paciência e cansaço, mas tento compensar com dias de música pela casa, cósquinhas e comendo pipoca com ele no sofá vendo desenhos.

Claro que isso também só foi possível porque eu decidi ficar em casa com ele, mas sei que muitas mães não podem fazer isso, precisam trabalhar e estudar. É uma decisão difícil e tem que ser planejada. Não é porque ficamos em casa que nos sobra tempo ou dinheiro, nada disso, é um sacrifício necessário. Ficando em casa, eu percebi o quanto é importante a presença da mãe ao lado de uma criança que acaba de chegar ao mundo, como eles precisam de nós e como isso trará boas lembranças da infância deles e os ajudará a serem crianças bem resolvidas, educadas e confiantes, afinal não é o que toda mãe deseja para seu filho?

Outros posts onde falamos sobre maternidade em tempo integral:
http://maesnoreino.blogspot.com/2009/03/ministerio-mae-restaurando-maternidade.html
http://maesnoreino.blogspot.com/2009/09/nao-te-abandonarei.html
http://maesnoreino.blogspot.com/2009/11/orfaos-de-pais-vivos-parte-ii.html

3 comentários:

  1. OLÁ QUERIDA. MTO INTERESANTE ESSE RELATO. ONTEM Á NOITE ESTAVA ASSISTINDO UM PROGRAMA DE TV Q ESTAVA FALANDO SOBRE TRIBOS (ESSA MODERNIDADE Q NÃO ENTRA NA MINHA CABEÇA). FIQUEI INDIGNADA COM A PETULANCIA Q O JOVEM DE HJ ESTÁ. FICO ME PERGUNTANDO; ONDE ONDOU OU ANDA OS PAIS DESSES JOVENS QUE NÃO TOMAM PROVIDENCIAS E ACABAM POR DEIXAR SEUS FILHOS VIRAREM UMA LIXEIRA AMBULANTE. JOVENS COM CORAÇÕES VAZIOS E CABEÇAS CHEIAS DE ARROGANCIAS E PREPOTENCIAS, SE ACHANDO MELHORES Q TUDO E Q TODOS. NA HR EM VIA ESSA REPORTAGEM, ORAVA A DEUS PARA ME DAR AMOR, E SABEDORIA SUFICIENTE PARA NÃO DEIXAR MEU FILHO(A) SE TORNAR UM SER ASSIM TÃO VAZIO. NAS O Q VALE DESDE JÁ É O CAMINHO Q TEMOS (NÓS MÃES) COMO REFERENCIA DO Q É CERTO E ERRADO NESSA VIDA.
    OBRIGADA POR DIVIDIR ESSE RELATO, FOI MTO ESPECIAL PRA MIM HJ.
    UM BJ
    MAMÃE SOL

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  2. Puxa, fiquei até emocionada :)
    Quando a gente escreve no blog não sabe á quem nossas palavras irão chegar, quem nossas palavras irão tocar, enfim, quem está nos ouvindo, por isso fiquei super feliz com o retorno de muitas "mamães coruja", pois só nós sabemos o quanto nosso trabalho é importante :)
    E viva ás mamães, rsrsrs
    bjs e obrigada de coração.

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  3. Muito bom, a Elza escreve muito bem!

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